Olá pessoal, como vão?
Bom, hoje vamos falar da continuação de A Chama da Esperança, de M. V. Garcia (ou Hidaru Mei) cuja resenha está aqui. Entrevista com a autora e a Kaira aqui.
Sinopse: A guerra tomou rumos improváveis. Kaira está desaparecida e o Exército da Esperança precisa continuar a agir. Hawk, o antigo Capitão do 1º Esquadrão de Willford, descobre sua própria origem e sua vida não será mais a mesma. Decidido a se afastar de tudo e de todos, ele descobrirá que não é fácil fugir dos erros do passado.
A conclusão desta saga nos traz novos segredos e personagens que remontam ao início da longa guerra entre Willford e a República. Para descobrir como essa guerra termina, você precisa conhecer os dois lados da história.
A Chama da Esperança - A Luz da Redenção, já começa com esse título bafônico, que tem tudo a ver com a história, primeiramente por representar um objeto de extremo valor para um dos personagens e por mostrar que o perdão (e a busca por ele) pode ser algo imenso e possível. Porém, não vou me estender muito nisso. Afinal, posso falar mais do que devo.
Como continuação da duologia, o final da história de Kaira e dos demais se aproxima deixando a gente com a sede se saber o que irá acontecer, mas com medo do que nos aguarda no fim da jornada. Nesse livro, sabemos mais sobre a história de Hamk, que foi colocado com um dos vilões do primeiro volume, dando assim, a chance de observar sua história e de seus familiares, para tentar entender um pouco da construção desse personagem brilhante e intenso. Além disso, conhecemos novos personagens e alguns antigos que terão relação direta com o rumo e as escolhas que o Hamk irá tomar de ali em diante. Hamk querendo ou não, se torna um dos alicerces da história e é, junto com Kaira, responsável pelo destino dos feiticeiros e dos humanos. Também, conhecemos um dos pilares restantes do reino dos feiticeiros, que com sua participação pode modificar o destino da guerra.
Kaira também ganha muito destaque, finalmente ela toma as rédeas do seu destino e se fortalece para proteger aqueles que amam. Ela também cresce como indivíduo e também como ser humano, ao vivenciar um dos sentimentos mais profundos: amor.
Outros personagens como Chris, Garo, Joseph, Adill e até mesmo os Falcões Negros também são colocados em cheque, despertando cenas profundamente belas e algumas bem sangrentas e tristes (ainda não te perdoei por aquela morte, Hidaru).
Uma das coisas que eu mais amo na escrita de Hidaru é a habilidade que ela tem de destruir esteriótipos e padrões. Como você imagina a líder de uma revolução? Como você imagina um vilão? Como você imagina uma sacerdotisa poderosa? Será mesmo que os vilões são somente formados de mal? Talvez, nem tudo é como a gente pensa.
A batalha entre humanos e feiticeiros está para chegar o fim, que lado será o vencedor?
Bom, pessoal. Chegou o fim da resenha, espero que tenham gostado. Não deixei de seguir o blog e a autora!
Até mais
Luisa
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