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  • [Resenha] O Medalhão de Ísis


    Enquanto navegava pelo Nun, o oceano negro e sagrado, do princípio do mundo. Tive um vislumbre de um ponto verde na escuridão. O Medalhão de Ísis, primeiro romance da trilogia da linda C. S. Camargo chamou minha atenção na prateleira da Editora Arwen no dia do seu lançamento e eu tive o prazer de adquirir essa grande obra. Claro que eu fui lesada e esqueci de pedir um autografo para a Carol, mas em todo o caso, só de ler essa grande obra e ter contato com a autora já foi mais que o suficiente para suprir esse erro de percurso. 


    Sinopse
    Guerra, fé e magia. O Medalhão de Ísis é o primeiro livro de uma trilogia ambientada no Oriente Médio do século IV que narra a disputa de três reinos da Arábia por um antigo artefato divino. O leitor será levado a viver uma aventura fantástica através das belíssimas paisagens egípcias e a desvendar os mistérios de antigas criaturas do folclore árabe.
    Quando os caminhos do guerreiro Faris e da princesa Ahlam se cruzam, uma jornada perigosa se inicia em busca de peças do medalhão de Ísis. Com seu destino traçado pelos deuses egípcios, o casal precisa fugir de seres míticos e de reis que querem a todo custo o precioso medalhão a fim de trazer à tona um dos maiores conflitos do Antigo Egito: a guerra entre Ísis, Osíris e Seth.

    Enredo  
    Em tempos em que as obras se apegam em detalhes mitológicos e ancestrais, ter um enredo completamente voltado para os mitos egípcios, pode no primeiro momento, parecer sem novidade (apesar de eu amar coisas clichês rsrs). Contudo, Camargo mostra que conhece da história e que aprecia os deuses, criando um enredo novo e que nós faz sempre querer saber o próximo passo dos personagens. 
    O ambiente criado por ela também não é tão moderno assim e vemos costumes e crenças de uma época ainda muito distante da nossa, porém que se mescla muito bem com o período dos faraós e  das grandes piramides. 

    Personagens

    Vamos falar da parte que mais me chamou atenção nesse livro: os personagens. Como eu AMO esses personagens rsrs! Eles se mantém no período histórico que a obra traz, porém rompe padrões e não são nada convencionais. Ahlam, a princesa teimosa. Faris, o guerreiro sedução e o Samir, melhor dijinn da vida! Quero ele para mim! Sem contar que temos os deuses mais incríveis e a aparição de Hórus foi fenomenal kkk. 

    PS: Arrasta a cara do Marzuq no asfalto, nunca te pedir nada, Carol <3 

    Então, se você gosta de deuses egípcios, personagens incríveis e uma jornada que vai fazer você arrancar os cabelos, não deixe de ler O medalhão de Ísis! 

    Pessoal, se puderem seguir o blog e a página a autora! Ficaremos muito felizes em ter vocês com a gente <3 

    Abraço, 
    Luisa 

    [Resenha] A Chama da Esperança - A Luz da Redenção

    Olá pessoal, como vão?

    Bom, hoje vamos falar da continuação de A Chama da Esperança, de M. V. Garcia (ou Hidaru Mei) cuja resenha está aqui. Entrevista com a autora e a Kaira aqui



    Sinopse: A guerra tomou rumos improváveis. Kaira está desaparecida e o Exército da Esperança precisa continuar a agir. Hawk, o antigo Capitão do 1º Esquadrão de Willford, descobre sua própria origem e sua vida não será mais a mesma. Decidido a se afastar de tudo e de todos, ele descobrirá que não é fácil fugir dos erros do passado.
    A conclusão desta saga nos traz novos segredos e personagens que remontam ao início da longa guerra entre Willford e a República. Para descobrir como essa guerra termina, você precisa conhecer os dois lados da história.

    A Chama da Esperança - A Luz da Redenção, já começa com esse título bafônico, que tem tudo a ver com a história, primeiramente por representar um objeto de extremo valor para um dos personagens e por mostrar que o perdão (e a busca por ele) pode ser algo imenso e possível. Porém, não vou me estender muito nisso. Afinal, posso falar mais do que devo. 

    Como continuação da duologia, o final da história de Kaira e dos demais se aproxima deixando a gente com a sede se saber o que irá acontecer, mas com medo do que nos aguarda no fim da jornada. Nesse livro, sabemos mais sobre a história de Hamk, que foi colocado com um dos vilões do primeiro volume, dando assim, a chance de observar sua história e de seus familiares, para tentar entender um pouco da construção desse personagem brilhante e intenso. Além disso, conhecemos novos personagens e alguns antigos que terão relação direta com o rumo e as escolhas que o Hamk irá tomar de ali em diante. Hamk querendo ou não, se torna um dos alicerces da história e é, junto com Kaira, responsável pelo destino dos feiticeiros e dos humanos. Também, conhecemos um dos pilares restantes do reino dos feiticeiros, que com sua participação pode modificar o destino da guerra. 

    Kaira também ganha muito destaque, finalmente ela toma as rédeas do seu destino e se fortalece para proteger aqueles que amam. Ela também cresce como indivíduo e também como ser humano, ao vivenciar um dos sentimentos mais profundos: amor. 


    Outros personagens como Chris, Garo, Joseph, Adill e até mesmo os Falcões Negros também são colocados em cheque, despertando cenas profundamente belas e algumas bem sangrentas e tristes (ainda não te perdoei por aquela morte, Hidaru).  

    Uma das coisas que eu mais amo na escrita de Hidaru é a habilidade que ela tem de destruir esteriótipos e padrões. Como você imagina a líder de uma revolução? Como você imagina um vilão? Como você imagina uma sacerdotisa poderosa? Será mesmo que os vilões são somente formados de mal? Talvez, nem tudo é como a gente pensa. 

    A batalha entre humanos e feiticeiros está para chegar o fim, que lado será o vencedor?

    Bom, pessoal. Chegou o fim da resenha, espero que tenham gostado. Não deixei de seguir o blog e a autora

    Até mais 

    Luisa 



    [Resenha Premiada] A Chama da Esperança - A princesa renegada

    Oi pessoal, 

    Hoje, finalmente, teremos resenha do livro da nossa parceira M. V. Garcia, A Chama da Esperança - Princesa Renegada. Esse livro é  o primeiro da duologia, sendo que o dois você consegue adquirir no site do Clube dos Autores  ou na página da autora no Facebook. Eu já tenho o volume 2 e em breve também postarei a resenha. 

    Sinopse: Movidos pelo preconceito, pela sede por poder e pela perda, humanos e feiticeiros eram inimigos desde os primórdios de Yuan, gerando guerras e destruição. Durante uma terrível guerra, que ficou conhecida como a Grande Guerra de Willford, Kaira perdeu o seu lar e sua família. Quando uma nova guerra se inicia, ela não faz ideia do que está por vir, mas a jovem feiticeira recebe a difícil tarefa de reunir os cinco clãs de feiticeiros da nova República em um único e poderoso exército. Será que ela vai conseguir? Em uma aventura que percorre as planícies de Ghennas, a montanha gelada de Liore, os desertos de Rockaxe e as margens do rio Armon, Kaira, seu melhor amigo Garo e dois companheiros mais do que improváveis descobrem que há muitos segredos que alimentaram o ódio entre os dois povos.  

    Contudo, primeiro vamos falar do volume 1 que realmente me conquistou. Logo depois de sofrer uma ressaca literária que me consumia há mais ou menos um ano, voltar a ler algo que eu gosto (e não por obrigação) foi gratificante, principalmente, porque eu me identifiquei com tudo nesse livro, desde a capa, até o conteúdo, uma vez que a autora também gosta de animes e mangás e isso fica bem claro no seu enredo. 

    Ter marcadas disso em uma literatura nacional me remete a tudo que eu gosto e também é algo complicado de fazer, visto que em animes e mangás, você tem o suporte da imagem para te auxilar o tempo todo na narrativa e esse fator não acontece em romances. Isso torna a narrativa muito mais difícil de ser trabalhada e finalizada. Entretanto, Garcia conseguiu realizar isso com maestria, utilizando um narrador fiel e bem constituído. 

    Sobre o enredo, é algo bem contemporâneo e verossímil, especialmente quando nos concentramos nas questões e lições trabalhadas no livro e, também, quando comparamos a nossa sociedade atual, marcada por preconceitos e esteriótipos sociais. A sociedade do livro é dividida entre humanos e feiticeiros que se odeiam completamente e apesar de não existir feiticeiros no nosso cotidiano (a gente não sabe né rsrs), existem outros grupos sociais que podem representar muito bem essas diferenças. 

    Outro ponto importante, e a representação dos jovens nesses conflitos. Fica claro o papel de personagens mais novos, como Kaira, Christine, Joseph, Garo, Aramis e Yukiko na mudança daquela sociedade. Afinal, eles como a nossa geração devem se livrar desses preconceitos para que a sociedade do livro se estabeleça e fique em paz. 


     

    Christine - Feiticeira da água 

    Joseph - Feiticeiro da Terra

    (meus amores!) 











    Falando em personagens, na narrativa de Garcia, eles também são extremamente bem construídos. Fica claro a diferente entre personagens como Garo, que pertence ao clã do fogo, e Christine, que pertence ao clã da água. O temperamento explosivo do fogo e a calmaria da água se contrastam e fazem um alicerce sólido para os personagens. Assim, como o comportamento do clã da terra e trovão e até mesmo dos humanos. 

    "Os feiticeiros de Fogo... Vocês possuem uma conduta mais agressiva... São diferentes de nós. Nós não possuímos muitos poderes de ataque. Preferimos usar magias de defesa e cura. Por isso, somos motivos de piada em Flameria..." 

    Outra coisa que me chamou atenção foi a política presente nos governos do livro. Por serem clã independentes e, na maioria das vezes, rivais, os feiticeiros lutam mais por eles mesmos do que pela união perante a um inimigo comum. Os humanos, por sua vez, estão mais preocupados com o financeiro e poder, até porque são manipulados quase o tempo todo, do que pela sua própria gente. Isso é política real, isso acontece mesmo e em um contexto tão instável como o nosso, serve como um exemplo social. 

    Esse livro, então, serve além de tudo que eu já sinalizei, como um exemplo de como a literatura nacional pode, e está, brilhando na contemporaneidade. Os personagens de Garcia são cativantes, seu enredo é coerente e real. Sua escrita é fluída e bem finalizada. Não notei pontas soltas, exceto pelo final que dá vontade de matar a autora rsrs. Porém, é um livro incrível do começo ao fim e merece ser prestigiado. 



    Só mais uma informação pessoal! Quer ganhar um lindo poster do livro A Chama da Esperança? Além de vários marcadores? 

    Seguem as regras: 
    - Comentar na resenha; 
    - Curtir a Fan page;
    - Divulgar a promoção;
    - Dia 18/08 será o Sorteio!

    Ate mais!

    Abraços, 
    Luisa 


    Resenha: Desde que o samba é samba

    Olá pessoal, 

    Venho trazer um pouco da resenha do livro do Paulo Lins, Desde que o samba é samba



    Sinopse: O livro se propõe a resgatar momentos da formação da cultura brasileira, através do samba, da aparição da Umbanda e do modo de vida brasileiro no Rio de Janeiro de 1928 a 1931. Para isso, o autor conta a história de personagens envolvidos na fundação do primeiro bloco de Carnaval da escola de samba Deixa Falar. Prostituição, relacionamentos conturbados, sexo, violência, mas também a fé e o ritmo do samba fazem parte de assuntos abordados nesta obra.


    O Autor: 
    Paulo Cesar de Souza Lins (Rio de Janeiro RJ- 1958). Romancista, roteirista e poeta. Morador da favela carioca Cidade de Deus, estabelece, na juventude, profundo contato com a música, sobretudo com o samba. Nos anos 1980, ingressa no curso de letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e começa a escrever poesia, integrando, no mesmo período, o grupo Cooperativa de Poetas. Em 1986 publica seu primeiro livro de poemas, Sobre o Sol, fortemente influenciado pela poesia concreta. Ainda durante a graduação, passa a trabalhar como assistente da antropóloga Alba Zaluar, cujo doutorado se debruça sobre a criminalidade em Cidade de Deus. Incentivado pela pesquisadora, inicia a longa elaboração do romance Cidade de Deus, publicado em 1997. Em 2002, o livro é transposto para o cinema por Fernando Meirelles (1955) e Kátia Lund (1966), recebendo indicações para o Globo de Ouro e Oscar. Após o enorme êxito de Cidade de Deus, Lins torna-se roteirista de alguns episódios do seriado Cidade dos Homens, veiculado pela TV Globo. Recebe o prêmio de melhor roteiro da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) por seu trabalho em Quase Dois Irmãos, dirigido por Lúcia Murat (1949).

    Indicação do meu professor de mestrado, Desde que o samba é samba é o segundo livro de Paulo Lins, escritor de Cidade de Deus e trata de temáticas voltadas para a criação e produção cultural da década de 1920. Assim, além da produção do samba e da origem das escolas de samba, temos também como plano de fundo a situação das zonas de baixo meretrício da cidade do Rio de Janeiro nesse período, o choque entre as religiões cristã e de matriz afro-brasileira e a criação dos terrenos de Umbanda.  

    O livro é ficcional, porém possui uma série de referências históricas e culturais. São citados autores, políticos e músicos como Noel Rosa, Prudente de Moraes e Drummond, além de outros e isso dá um caráter de verosimilhança a obra, deixando o leitor sem saber se os fatos citados são realmente reais ou ficcionais. 

    As questões tratadas também como relacionamentos conturbados, a violência do morro, o sexo sem pudores e o desenvolvimento do esteriótipo do malandro também são engajadas e completamente históricas e culturais da zona carioca do Rio. Brancura, Valdirene, Tia Almeida, Silvia, entre outros, são personagens bastante comuns e representativos de uma classe negra, pobre e periférica, muita das vezes deixada de lado na literatura erudita. Porém, o autor consegue trazê-los para o foco da narrativa e todas as questões trabalhadas na obra os transformam em sujeitos dessa construção e representatividade. 

    Por fim, é uma leitura muito boa para quem não tem contato com a cultura de matriz africana e com as religiões como Candomblé e Umbanda, já que no livro a tradição e ancestralidade são colocados de maneira clara. Também é indicado para quem busca conhecer culturas oprimidas e até mesmo de vozes contestadas, pois dá um panorama bem interessante ao envolver todas essas questões sociais com uma música tipicamente brasileira como o samba. 

    É um livro representativo que constroem pontes entre a cultura dominante e oprimida e dá voz a quem não tinha como se expressar. 

    Luisa Soresini 

    Compre aqui: Saraiva 

    O Mundo de Cá

    Para minha mãe que me ensino a
    ler histórias, para meu pai que conta
    muitas e para minha irmã que ouve 
    todas as que eu conto. 
    - Juane Vaillant 

    Olá pessoal, como vão?

    Hoje a postagem será um pouco diferente. Primeiro por começar com essa linda dedicatória, sendo pela escritora em questão ser minha conhecida e agora companheira dessa jornada literária. 


    Compre aqui: Editora Pedrugulho 

    Estreia literária de Juane Vaillant, O mundo de cá é um livro de aventuras. Em 15 contos, a autora transforma o extraordinário em comum e nos faz começar a acreditar que o impossível pode ser possível. Imagine conversar mais de uma vez com Dom Casmurro. Ou descobrir que o passado é uma criança arteira. Ou acordar sem saber se ainda está sonhando. Poderia acontecer.
    Carregados de oralidade, os textos remontam a atmosfera da contação de histórias, com ironias e exageros característicos de quem decide contar um feito excepcional. Por vezes, esse passeio entre o sonho e o real que Juane faz em seus contos pode soar meio macabro, desvendando realidades duras de encarar.

    O Mundo de Cá é uma jornada pela literatura e por uma metalinguagem bem construída. Aqui você mergulha de cabeça em universos fantasiosos e em várias referências a clássicos da literatura como Machado de Assis e Tolken. É um livro contemporâneo e ao mesmo tempo clássico, repleto de reflexão e de contação de histórias. 

    Os narradores te levam para universos estranhos e ao mesmo tempo bastante reais, que te fazem pensar e refletir por questões sociais, mentais e do coração. Em Divagações de um amigo de papel e A fantástica floresta encantada vemos a importância de mantermos nosso lado criativo e infantil livre dentro de nós e que ele é muito importante para a constituição do nosso ser. Já em Ana e o pequeno furo na cabeça e Catum, astronauta e peregrino; temos uma crítica social forte a partir de um olhar de uma criança e de um ser de outro planeta.  

    Porém, meus contos preferidos são Catharina e a velha máquina de escrever; Ivan Yvanosklowyskh e Maria Dolores o sono divino. Em Catharina vemos novamente a metalinguagem, e a importância da escrita como sendo fundamental para a menina e seu ser. É através da literatura e dos grandes mestres que a menina que não fala, conversa sobre si mesma e o mundo. Ali a metáfora da maquina de escrever como sendo a ruína de todos da sua família e a vitória da sua se refere ao lado bom e ruim de ser escritor na nossa sociedade. 

    Em Maria Dolores, vemos a questão da religião e da política serem dobradas por uma menina levada e ressuscitada, que não quer contar o que viu no reino dos mortos aos demais. Para mim um dos contos mais reflexivos e questionadores de todo o livro. 

    E por último temos o conto do Ivan. Se você está na faculdade ou já cursou algum curso vai se identificar com ele. Em meios acadêmicos, você estudante não tem voz, você não representa nada e por isso sua opinião não importa frente a grande teóricos e estudiosos do assunto. Contudo, até mesmo eles já foram nada como você. Fica ai a reflexão de Ivan rsrs. 

    PALESTRA SOBRE VIDA E OBRA DE IVAN KRYSTHOFER YVANOSKLOWISKH
    O maior filósofo e pensador da pós-modernidade
    O inventor da autocitação, crianção conjunta de pensamentos, valorização do pensamento ordinário e fundador do Templo do Vácuo 

    Esse é um livro coberto de poesia e literatura, um livro curto mais repleto de fantasia e mundos para serem descobertos. Vale muito conferir essas grandes histórias.

    Abraço,
    Luisa Soresini 

    Iloveanime: xxxHolic

    Olá pessoal,

    Hoje no I love anime!, vamos falar sobre o mangá xxxHolic da Clamp.



    Primeiramente vamos falar um pouquinho da Clamp que é um grupo de mangakás bem renomado, formado por quatro mulheres, que desenvolveu vários mangás independentes. Para quem não conhece o tamanho do poder feminino presente nessas quatro, são elas que publicaram vários mangás da infância, sendo eles: Sakura Card Captor, Chobits, Guerreiras Mágicas de Rayearth e Tsubasa Reservoir Chronicle, além de outros que eu particularmente ainda não li, mas que já me falaram que são muito bons e que já estão na lista de leitura.
    Por serem mangás da infância, eu geralmente conheci a Clamp e seus projetos pelos animes que passavam na televisão, quando eu tinha meus aproximadamente 8 ou 9 anos. Então eu nunca li realmente os mangás e aproveitei para ler nas férias um que eu amo de paixão: xxxHolic.

    Amo Sakura Card Captor demais, muito, mais MUITO mesmo, mas xxxHolic possui algo que chama a minha atenção de uma forma extremamente inquietante. A história gira em torno de Watanuki Kimihiro, cujo nome significa 1ª de abril, que é por “coincidência” a data de aniversário do protagonista. Ele possui a habilidade desde que criança de ver espíritos e eles importunam a vida do personagem, afinal somente ele possui esse poder. Um dia, enquanto estava sendo atacado por um desses fantasmas, ele encontra uma casa estranha e é atendido por uma mulher chamada Ichihara Yuuko. Ela diz que é a dona da loja e quando questionada sobre o que poderia vender ali. Ela diz que pode realizar desejos.
    Watanuki tem um desejo e seu desejo é parar de ver espíritos, assim Yuuko diz que o fato dele ter entrado na loja não é uma mera coincidência, mas sim, inevitável. Em troca de ter seu desejo realizado, ele passa a trabalhar na loja, fazendo as tarefas e pedidos da Yuuko, uma vez que de acordo com ela todos os desejos têm um preço cujo valor é o mesmo que o pedido em si. A partir disso, ele enfrenta vários desafios e conhece mais sobre aquela mulher misteriosa e mais conhecida como a Feiticeira das Dimensões.

    "Na vida não existem coincidências, só existe o inevitável."
    O mais legal desse mangá, além de todo esse enredo cheio de ensinamentos e magia, é que ele está interligado com quase todas as histórias criadas pelas autoras. Então você tem muitas referências a Sakura, Tsubasa (principalmente) e até mesmo Chobits. Os universos se mesclam como se fossem um só e, de fato, parece que o destino de todos está realmente conectado.


    Para quem gosta de um bom mistério, com um pouquinho de terror e vários ensinamentos sobre destino, caráter e desejo, vale completamente se deliciar com essa história.

    E para você? Tudo é mera coincidência? Ou só existe o inevitável? 

    Abraço, 
    Luisa Soresini

    Loucura Literária: Ai, meus deuses!

    Olá gente, como vai? 

    A resenha de hoje fala do livro Ai, meus deuses! da autora Tera Lynn Childs. 


    Sinopse: 
    A vida de Phoebe Castro vira do avesso quando sua mãe anuncia que irá se casar com um estranho misterioso. Para completar, as duas terão que se mudar para o outro lado do mundo: a Grécia! Phoebe terá que dizer adeus ao sonho de cursar a mesma universidade que suas melhores amigas...
    Como se tudo isso não bastasse, ela ainda terá que frequentar uma escola superexclusiva na qual seu padrasto é o diretor. E os alunos são tudo, menos comuns —são descendentes dos deuses gregos e com direito a superpoderes! Se Phoebe achava o ensino médio difícil, ela já sabe que a vida ali vai ser um sofrimento de matar.
    Depois de um longo período sem ler nada que não tenha "teoria literária" no nome, eu fui agraciada de estar na livraria para comprar um presente e vi esse exemplar. Sou apaixonada por mitologia, principalmente a grega, então assim que li a sinopse vi que era algo que eu gostava e algo simples de ler (leia-se simples e não ruim). E para a minha salvação realmente era um livro bom e fácil de ler. 
    Por ter um final um pouco esperado e um enredo que envolve deuses gregos e estudantes, a história me cativou e me fez voltar no tempo, na época que eu não tinha um mestrado para passar, nem trabalhava. Uma época feliz que não volta mais. <3 Acho que foi por isso que suspendi meus filtros críticos e fui abraçada por essa história. 
    Além disso, a protagonista, que passa por um perrengue na narrativa, é cativante e inteligente. Sabe respeitar o amor de sua mãe, mas também não esquece de suas próprias paixões. A mãe por outro lado, foi motivo de ódio durante muitos capítulos, porque eu não consigo imaginar alguém que em uma semana decide largar tudo por causa de um homem, sem aviso prévio. Mas enfim, ela também pensava em ser feliz e fez de tudo para conseguir sua felicidade. Ambas foram muito fortes. Ao contrário do crush da principal, que era um idiota e a vilãzinha (sempre tem) também era. Contudo, tudo isso foi superado e tivemos um final feliz! 
    Para quem gosta de mitologia grega, voltada para o assunto escola e adolescentes é uma boa pedida. O livro não é muito elaborado, mas a linguagem é ótima para quem quer relaxar de teoria literária. 

    Dados do livro: 

    Catálogo Galera Junior 
    Ano: 2014
    Série: 
    Gênero: Juvenil
    Páginas: 304 
    ISBN: 9788501094476
    Preço: R$ 39,00

    Abraço, 
    Luisa Soresini 

    Loucura Literária: A caçadora - sorriso de vampiro


    Oi Oi Gente, como vão vocês? Passaram bem de Ano Novo?
    Então vamos para a primeira resenha literária do ano! Uhull!
    Esse livro é nada mais, nada menos da nossa parceira a Editora Draco. Como os blogs selecionados poderiam escolher o livro que queriam, eu escolhi esse, o primeiro volume dessa série da autora Vivianne Fair, pois já queria lê-lo antes mesmo de fazer a parceria com a editora, então já era um sonho de consumo, quando surgiu a oportunidade, corri e adquirir o meu e-book.

    Quem nunca se apaixonou por um vampiro, que atire a primeira estaca.

    Para quem não conhecer o livro, ele se resume na história de Jéssica, uma simples secretária, "alta, magra e ruiva", que recebe aos 29 anos a notícia de que ela e toda sua família são caçadores de vampiros. Ela não acredita nisso obviamente, mas percebe que faz sentido ao se dar conta que a riqueza dos seus pais não pareciam vir do seu ofício de dentistas. Com isso, empurrada pela tradição familiar e pelo grandioso cheque dado pelo Conselho (instituição dos caça-vampiros), ela segue rumo a Pensilvânia para se infiltrar numa universidade e matar um vampiro chamado Eric. Contudo, parece que o Conselho deu um pequeno deslise com relação ao nome do vampiro, não existe nenhum Eric, mais sim o lindo, comediante, charmoso e sedutor, Zack. O problema é que ela, como caçadora deve matá-lo, será que ela conseguirá?

    Cinemania: Minions!

    BA-NA-NA... BANANA... BA-NA-NA!!!


    Sim! Hoje vamos fazer um post de ninguém mais, ninguém menos do que os MINIONS!
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    A febre do momento, a sensação das sensações, eles começaram como meros coadjuvantes dos filmes Meu Malvado Favorito 1 e 2, mas agora já tem seu próprio filme nas telonas. Estreado por Kevin, Bob e Stuart, nesse filme, eles terão que encontrar o vilão mais temível e perfeito de todos. Dessa forma, vão para uma jornada cheia de perigos e aventuras e acabam indo parar na Villain-Con, onde todos os vilões mais perigosos se encontram, lá eles se deparam com Scarlet Overkill, a mulher mais malvada e a vilã perfeita para eles. Com isso, eles começam a trabalhar para ela e têm que roubar a coroa da Rainha Elizabeth, para provar sua competência.
    SACA SÓ O QUE ESSES BAIXINHOS APRONTARAM DURANTE SUA AVENTURA:
    Scarlet-Overkill-and-the-Minions
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    Para quem ainda não viu o filme, o trailer te fará assistir:


    Até mais big chefes,
    Luisa Soresini
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