[Resenha Premiada] A Chama da Esperança - A princesa renegada

Oi pessoal, 

Hoje, finalmente, teremos resenha do livro da nossa parceira M. V. Garcia, A Chama da Esperança - Princesa Renegada. Esse livro é  o primeiro da duologia, sendo que o dois você consegue adquirir no site do Clube dos Autores  ou na página da autora no Facebook. Eu já tenho o volume 2 e em breve também postarei a resenha. 

Sinopse: Movidos pelo preconceito, pela sede por poder e pela perda, humanos e feiticeiros eram inimigos desde os primórdios de Yuan, gerando guerras e destruição. Durante uma terrível guerra, que ficou conhecida como a Grande Guerra de Willford, Kaira perdeu o seu lar e sua família. Quando uma nova guerra se inicia, ela não faz ideia do que está por vir, mas a jovem feiticeira recebe a difícil tarefa de reunir os cinco clãs de feiticeiros da nova República em um único e poderoso exército. Será que ela vai conseguir? Em uma aventura que percorre as planícies de Ghennas, a montanha gelada de Liore, os desertos de Rockaxe e as margens do rio Armon, Kaira, seu melhor amigo Garo e dois companheiros mais do que improváveis descobrem que há muitos segredos que alimentaram o ódio entre os dois povos.  

Contudo, primeiro vamos falar do volume 1 que realmente me conquistou. Logo depois de sofrer uma ressaca literária que me consumia há mais ou menos um ano, voltar a ler algo que eu gosto (e não por obrigação) foi gratificante, principalmente, porque eu me identifiquei com tudo nesse livro, desde a capa, até o conteúdo, uma vez que a autora também gosta de animes e mangás e isso fica bem claro no seu enredo. 

Ter marcadas disso em uma literatura nacional me remete a tudo que eu gosto e também é algo complicado de fazer, visto que em animes e mangás, você tem o suporte da imagem para te auxilar o tempo todo na narrativa e esse fator não acontece em romances. Isso torna a narrativa muito mais difícil de ser trabalhada e finalizada. Entretanto, Garcia conseguiu realizar isso com maestria, utilizando um narrador fiel e bem constituído. 

Sobre o enredo, é algo bem contemporâneo e verossímil, especialmente quando nos concentramos nas questões e lições trabalhadas no livro e, também, quando comparamos a nossa sociedade atual, marcada por preconceitos e esteriótipos sociais. A sociedade do livro é dividida entre humanos e feiticeiros que se odeiam completamente e apesar de não existir feiticeiros no nosso cotidiano (a gente não sabe né rsrs), existem outros grupos sociais que podem representar muito bem essas diferenças. 

Outro ponto importante, e a representação dos jovens nesses conflitos. Fica claro o papel de personagens mais novos, como Kaira, Christine, Joseph, Garo, Aramis e Yukiko na mudança daquela sociedade. Afinal, eles como a nossa geração devem se livrar desses preconceitos para que a sociedade do livro se estabeleça e fique em paz. 


 

Christine - Feiticeira da água 

Joseph - Feiticeiro da Terra

(meus amores!) 











Falando em personagens, na narrativa de Garcia, eles também são extremamente bem construídos. Fica claro a diferente entre personagens como Garo, que pertence ao clã do fogo, e Christine, que pertence ao clã da água. O temperamento explosivo do fogo e a calmaria da água se contrastam e fazem um alicerce sólido para os personagens. Assim, como o comportamento do clã da terra e trovão e até mesmo dos humanos. 

"Os feiticeiros de Fogo... Vocês possuem uma conduta mais agressiva... São diferentes de nós. Nós não possuímos muitos poderes de ataque. Preferimos usar magias de defesa e cura. Por isso, somos motivos de piada em Flameria..." 

Outra coisa que me chamou atenção foi a política presente nos governos do livro. Por serem clã independentes e, na maioria das vezes, rivais, os feiticeiros lutam mais por eles mesmos do que pela união perante a um inimigo comum. Os humanos, por sua vez, estão mais preocupados com o financeiro e poder, até porque são manipulados quase o tempo todo, do que pela sua própria gente. Isso é política real, isso acontece mesmo e em um contexto tão instável como o nosso, serve como um exemplo social. 

Esse livro, então, serve além de tudo que eu já sinalizei, como um exemplo de como a literatura nacional pode, e está, brilhando na contemporaneidade. Os personagens de Garcia são cativantes, seu enredo é coerente e real. Sua escrita é fluída e bem finalizada. Não notei pontas soltas, exceto pelo final que dá vontade de matar a autora rsrs. Porém, é um livro incrível do começo ao fim e merece ser prestigiado. 



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Seguem as regras: 
- Comentar na resenha; 
- Curtir a Fan page;
- Divulgar a promoção;
- Dia 18/08 será o Sorteio!

Ate mais!

Abraços, 
Luisa 


2 comentários:

  1. Oi Luisa, tudo bem?
    Eu já comecei a ler esse livro, mas parei exatamente no meio, acho que vou ter que voltar a história completa pois não me lembro de muitas coisas...
    Realmente, esse livro é muito bom, eu adorei a leitura dele e espero retoma-la em breve.

    OBS: Eu não sabia que a autora tinha um mapa do livro... essa é a primeira vez que o vejo e agora algumas coisas parecem ter mais sentido.

    Abração,

    Vinicius
    omeninoeolivro.blogspot.com.br

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    Respostas
    1. Oi Vinicius, realmente é uma leitura ótima. O final é incrível! Ela me mandou o mapa para eu divulgar, realmente ajuda muito! Obrigada pela comentário!

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